terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Xeretando a vida de Stanley Kubrick

  Neste último sábado fui conferir a exposição sobre as obras do cineasta Stanley Kubrick, não que eu seja alguma expert no assunto, mas acredito que devemos estar sempre despertando nossos sentidos para o novo, eu por exemplo, adoro tudo que remete a arte e música, então sigo buscando universos diferentes do meu, acho que assim fica mais fácil de entender um pouco do mundo.
Para os curiosos de plantão e carentes por acessibilidade como "yo", suuuper indico a visita.
Confesso que vi  poucos de seus filmes, mas o mais interessante  foi conhecer o lado "humano" do cineasta e a forma meticulosa que ele trabalhava, por exemplo  para o filme Napoleão ele separou arquivos com os hábitos alimentares do mesmo, condições climáticas durante as batalhas, e pessoas com quem ele se correspondia, tudo separado por abas coloridas que ficavam em um gaveteiro(não é por nada não, mas acho que ele era beeeem metódico).
Fora  isso, os cenários criados para exposição de cada um dos filmes é fantástico, a riqueza de detalhes e sensações que você vê e sente dentro da exposição te faz entender e entrar na vibe de cada obra; posso dizer que rolou um "medinho" quando adentrei para ver "O Iluminado" e me vi naquela meia luz, diante daqueles papéis de parede antigos num corredor cheio de portas e uma trilha sonora de arrepiar, uiiii ...
A questão da acessibilidade esta mais que garantida, apesar de contar com 2 andares, o MIS (local da mostra) conta com elevador, além de ter rampas em todos os setores, ou seja, sem desculpas para visitar!


Para maiores informações: http://www.mis-sp.org.br/

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Explorando a terra da garoa

Mal cheguei em Sampa e não parei por um segundo, afinal preciso botar a vida em ordem outra vez!
Como alguns já sabem, sou estilista e tenho uma marca de bolsas, pois então, apesar de estar nos 40 minutos do segundo tempo, já tratei de desenvolver uma mini coleção que logo mais terei o prazer de compartilhar com vocês.
Sábado de sol e a família em casa, pensei, e por que não explorar a minha amada São Paulo? Meus pais adoram história(a tara por museus é de família) e tratei logo de pesquisar um lugarzinho interessante, e lá fomos nós parar no Museu da Casa Brasileira (http://www.mcb.org.br/).
Fui receosa na questão da acessibilidade e para minha alegria fui surpreendida, consegui transitar por todo museu, só precisei de um help no elevador, visto que o mesmo é original da época em que a casa foi erguida, sendo assim está perdoado...rs
Apesar de curto, o passeio foi delicioso e pude ver peças interessantes como um piano do século XIX com as Insígnias de D. Pedro II e as louças pertencentes a Marquesa de Santos, além disso no segundo piso conheci um pouco sobre os primeiros proprietários da casa, o que torna tudo mais instigante quando você vê as fotos.
Para fechar com chave de ouro, o museu conta com um restaurante delicioso da rede Capim Santo chamado Santinho, com um buffet bem servido de delicias típicas do Brasil, isso sem falar na mesa de sobremesas, VALE MUITO A PENA!
Então se tiver de bobeira em Sampa bora rodar por lá!






 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

De volta ao Brasil

Acho que de todos os posts já escritos, esse sem dúvida esta sendo o mais difícil de se publicar. Cheguei de viagem dia 06 de novembro, e desde então venho me perguntando como devo finalizar essa etapa?
Há 3 meses a ansiedade pela descoberta de um mundo novo me consumia, meus medos me empurravam todas as manhãs a explorar Boston e ao voltar todas as noites eu me sentia sempre completa e fortalecida.
Ah como não lembrar meu primeiro dia sozinha, enfrentando uma rampa quilométrica, ou o meu inglês quadradinho e trêmulo em busca de informações, o excesso de atenção a cada metro rodado e o pior dos pesadelos, " e se eu cair, como será? "
Pois bem, eu caí gente e quer saber??? Pedi ajuda e tudo foi facilmente solucionado, não vou dizer que fiquei super feliz em cair e ficar como aqueles besouros que ficam virados para cima no meio da estação de trem, mas até nesse momento percebi o quanto eu tinha mudado, após o susto segui em frente e não olhei para trás.
Parece que vivi 5 anos em 3 meses, tudo foi muito intenso, olhares de cumplicidade, frio na barriga, dúvidas, risadas, quaaaantas risadas, como foi divertido aprender novas palavras, conhecer pessoas e lugares, cometer inúmeras gafes(eu sou mestra nisso) e rir de mim mesma (sim, eu falo e rio o tempo todo de mim mesma).
Apesar do coração estar partido por deixar Boston  e as inúmeras historias vividas, a sede por novas descobertas tomou conta de mim, hoje posso dizer com toda certeza que quem definiu as limitações durante essa viagem fui eu, e orgulhosamente digo que foram bem poucas!
O medo que carreguei em minhas pernas durante tanto tempo se transformou em motivação para buscar um mundo novo, a minha timidez em expor minha vida foi trocada por uma vontade imensa de compartilhar tudo aquilo que eu descobri que seria bom para outras pessoas com sentimentos semelhantes aos meus; digo sentimentos pois ao contrário do que imaginei recebi inúmeros e-mails e conheci muitos deficientes e não deficientes que sentiram-se encorajados também.
Quando planejei esta viagem achei que meu maior propósito seria superar os medos e a minha deficiência, mas além de ter vivido tudo isso eu percebi que o tempo é algo muito precioso e se você não agarrar a vida com unhas e dentes ela trata de escapar; entendi que para ser feliz é preciso estar disposto, chutar os temores para fora do armário, comprar brigas consigo mesmo e abrir o coração, pois quando resolvi abrir o meu, fui inundada por um mar de coisas boas.
Obrigada a cada um de vocês que fizeram a diferença nesses 3 meses, cada "curtida" no facebook, instagram, mensagens e sinal de fumaça me deram forças para ir além. Ainda não sei se ficarei por aqui, pois para mim o mundo agora ficou instigante, planejo sim viver tudo aquilo que eu tiver direito e mais um pouco, então prefiro dizer um até logo!
Agora para não perder o costume, coloquei algumas fotos memoráveis e um vídeo sobre o Frost Ice Bar, ah, e sem esquecer das últimas aventuras no vôo de volta ao Brasil, onde fui bem assistida do início ao fim!

http://www.youtube.com/watch?v=9DtLVk0JFpM&feature=youtu.be









 

domingo, 27 de outubro de 2013

Filadélfia

Apesar dos meus esforços não tenho tido tempo suficiente para escrever com mais frequência, por isso relato hoje a viagem que fiz para Filadélfia no mês passado.
Alugamos um carro e partimos, apesar das diferentes nacionalidades em um mesmo carro, a viagem foi recheada de risadas, andanças, muiiitas andanças, eu achava que apenas eu tinha problemas em localizar lugares, mas descobri que esse não é um problema inerente apenas as mulheres, os homens também tem minha gente ...rs
Como a viagem é cansativa(levamos 6 horas para chegar) no primeiro dia só restaram forças para um banho e cair na cama; já no segundo dia partimos para os pontos turísticos. A cidade é linda, limpa e como sempre acessível,  cheia de rampas e calçadas rebaixadas o que já é uma são constante por aqui, e apesar de não pararmos um só minuto deu para aproveitar bem.
O ponto alto da viagem foi a minha tentativa de "abrasileirar" um amigo Coreano, que apesar da timidez e do rigor característicos lá de sua terrinha, ele cedeu ao "sexy face" e surpreendentemente posso dizer que ele ganhou em disparada de todos os outros candidatos.
Filadélfia deixou saudades, mas as memórias e os momentos compartilhados com cada um dos meus novos amigos sem dúvida nenhuma serão lembrados para o resto da minha vida, valeu "CRAZY PEOPLE!"




quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Viajando com os amigos

O destino deste final de semana foi Salem, a cidade conhecida pelas bruxas, como agora é época de hallowen e aqui os americanos encarnam o espírito da coisa, resolvi lá conferir.
Um dos pontos altos da viagem foi a ida de navio, Salem fica pertinho, mas como eu adoro água e o dia estava propício optamos pelo "ferry", em apenas 40 minutos estávamos lá. A cidade em si não é muito grande e como tínhamos pouco tempo optamos por conhecer mais a cidade ao invés de ficarmos presos aos museus. Apesar do clima de terror Salem é muito acolhedora, as casinhas parecem um cenário, são quase sempre muito parecidas e tudo extremamente limpo e acessível.
Nos arriscamos na casa assombrada em 3D e apesar de não ser nada assustadora me diverti com a minha amiga Simone se pelando de medo, ou seja, o terror para mim virou comédia...rs
Paramos para um típico almoço americano, com direito a hambúrguer e batata frita e Coca-Cola, na volta pegamos um trem e as 20:00 pm já estava de volta a Boston.
Já no domingo resolvi testar minhas habilidades e tentar passear sozinha, destino, uma regata no Charles River. Saí de casa as 13:00 e não me comuniquei com ninguém, queria realmente sentir aquela sensação que sempre senti quando me aventurava por algum lugar desconhecido e foi a melhor coisa que eu fiz. Apesar do frio na barriga, o medo de cair ou algo do gênero a felicidade que senti quando me vi de fronte ao rio que escolhi como destino só fortaleceu ainda mais a minha sede de conhecer o mundo, percebi ali que apesar do cansaço que senti em meu corpo, minha mente foi mais forte e só reforçou o que venho constatando, sim, eu posso chegar aonde eu quiser.
Claro, a vista ajudou a fechar com chave de ouro!






 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Lar doce lar

Eu sempre acreditei em Deus, e apesar de tudo que houve comigo me considero uma pessoa abençoada e de muita sorte, e para comprovar isso lhes apresento minha família em Boston.
Sabe aquelas histórias que costumamos ver em novelas,  sobre pessoas extremamente generosas e de bem com a vida, pois bem, posso dizer que tenho vivenciado isso.
Estava eu em minha primeira semana nos EUA, eis que recebo uma inusitada mensagem de uma linda jovem, brasileira e cadeirante me convidando a conhecer sua família, sim people, apesar da carinha de pirralha, a Greise tem 4 lindos filhos e mora aqui em Boston há 8 anos, vê se não tem um dedinho lá de cima ???
Como típica geminiana a curiosidade de conhece-la falou beeem alto, e topei na hora, foi simpatia a primeira vista, tanto por ela, como por toda a família.
Quando optei por viajar pensei que minha maior experiência seria a superação dos medos, porém a vida sempre me oferece umas portinhas surpresas, e no caso dessa família foi tipo a "porta da esperança", aquela que vinha com todos os presentes que você sonhava e mais um pouco(sim, sou velha gente, isso é do tempo que o Silvio Santos ainda tinha cabelos acaju).
No meu caso os presentes vieram em forma de amor, amizade e alegria, muitaaaaaaaaa alegria!
Tenho aprendido muito durante essas quase 3 semanas com a família Pezzin, mas sem dúvida nenhuma o que mais pude notar foi  a generosidade e o amor que  transbordam nessa casa, todos os dias ao chegar sou recebida com sorrisos sinceros e uma solidariedade sem tamanho que me deixa comovida e me faz acreditar que posso ser uma pessoa melhor, além do plus, sim, eu estou sendo tia postiça, imaginem só ter 2 pimpolhinhos te esperando e felizes porque você chegou?! Certamente sentirei muita falta disso.
Não tenho palavras para agradecer a cada um de vocês, porque sim, cada um deles me ajudam a sua forma, e podem acreditar, é totalmente de coração.
Obrigada família  Pezzin por embarcarem no meu sonho!




quinta-feira, 10 de outubro de 2013

e por falar em escola...

Hoje é dia de falar da Embassy School,  não poderia deixar de contar o quanto fui bem recebida e assessorada pela escola, ainda no Brasil eu ficava imaginando como seria estar aqui sozinha e se teria algum problema na parte de acessibilidade, mas fui totalmente surpreendida, a escola conta com uma acessibilidade exemplar.
 Como mencionei em outro post fiquei tensa durante meu primeiro dia, ficava imaginando
como seria estar no meio de tanta gente sem dominar a língua, ou principalmente como seria
estar em uma sala de aula como cadeirante ou até mesmo se eu conseguiria usar o banheiro
a tempo de pegar a outra aula, enfim, só quem passa pela situação vai entender o que estou
falando.
O que posso falar com toda certeza é que esses medos ficaram para traz, fiz inúmeros amigos
por aqui, e das mais variadas partes do mundo, lógico que se você ficar ali quietinha no canto
da sala ninguém fará muita questão de ir lá, aqui o tempo voa, e todo mundo está interessado
em fazer mil atividades por dia, então se quiser fazer parte você tem se jogar, e é o que tenho
feito desde meu primeiro dia, tá certo que o fato de eu ser quase um “louro josé” me facilitou
a vida, mas aos mais tímidos fica a dica.
Agora falando sobre as aulas e a escola, tenho aula das 8:30 até o 12:00, porém acordo as 5:30
para me preparar e pegar o  metro e agora sozinha (simmmmmmmmmmmmm, aqui eu
consigo andar pelas ruas e fazer tudinho) . Assim que chego vou para
minha sala, porem os primeiros dias são sempre mais difíceis para  acostumar o ouvido, como estou mudei para o "level 5" agora estou tentando me acostumar de novo, mas já estou me adaptando.
Você tem um pouco de tudo, gramática, “listening” e conversação, o mais legal é que mesmo
após as aulas você continua treinando, uma vez que você vai conhecer os pontos turísticos
e no meu caso eu chamo meio mundo para vir junto, chineses, coreanos, venezuelanos,
colombianos, mexicanos, tudo junto e misturado, É MUIIIIIIIIIIIIIITO LEGAL!
No intervalo desço (eles tem um elevador para deficientes) e utilizo o banheiro que também é
adaptado e gigantesco. Os primeiros dias apanhei um pouquinho, pois passar sonda na cadeira
é meio complicadinho para mim, porém como tudo na vida a gente dá um jeitinho.
A sala nova tem aquelas cadeiras com mesinha acoplada, então logo providenciaram uma
mesa  mais alta onde eu pude assistir as aulas confortavelmente sem problemas.
O que posso dizer? Que esse lugar nao poderia ser mais fantastico e o desafio de estar sozinha esta sendo superado com mais facilidade do que eu imaginava.
Pra quem tiver interesse e quiser conhecer a escola segue o link:
www.embassyces.com/
Fiz um videozinho para vcs visualizarem melhor:



 

 

sábado, 5 de outubro de 2013

NY e a aventura continua

Como alguns já devem ter visto, publiquei uma foto voltando para Boston, pois é people, eu resolvi encarar o desafio e estou aqui alone.
Tenho recebido diversos e-mails de pessoas que como eu amam conhecer novos lugares porém, tinham receio devido as suas limitações, isso me encorajou, portanto aí vai o meu super obrigada, vocês me tornaram mais fortes.
Estou hospedada na casa de uma família de Brasileiros, que moram em Boston há quase 15 anos, e sabe o mais inusitado? Conheci a Greise através do blog, a qual me add no facebook e me convidou para um passeio em Boston. Eu que gosto "pouco" de conhecer gente nova topei o convite logo de cara e foi simpatia a primeira vista, é uma família LINDA! Ficarei aqui  por mais um mês, porém o friozinho na barriga começou mesmo na hora de pegar o trem e viajar sozinha até NY.
Posso dizer que há muito tempo não tinha me sentido tão feliz, o fato de voltar a viajar sozinha após 7 foi quase igual a minha primeira vez indo para escola sem pai nem mãe para levar ou buscar, meu coração estava acelerado e a insegurança de que algo pudesse dar errado foram inundadas por uma sensação de liberdade juntamente com uma voz interior que gritava dentro de  mim quando finalmente me posicionei e vi o trem partir, "é garota, você conseguiu vencer mais um obstáculo", e eu que sou movida a desafios só pude olhar para o céu e agradecer a Deus por sentir isso novamente.
Chegando em NY já pude notar uma grande diferença ao rodar pelas ruas, apesar da grande maioria ter guias rebaixadas nem todas são fáceis de deslizar e a quantidade de lixo que é jogada nas calçadas me desanimaram um pouco, já que em Boston eu consigo transitar sozinha em todos os lugares.
Porém, a surpresa mais desagradável foi o metro, logo no primeiro dia eu estava animadíssima para conhecer os principais  pontos turísticos, porém ao chegar na estação me deparei com 2 escadas e um elevador com uma placa dizendo que não estava funcionando, logo fui buscar informação(ah, o pessoal em NY tem muita pressa e para quem esta aprendendo a língua como eu, poderá sentir a sensação idêntica ao da propaganda do CCAA, quando ele menciona SHARK ATTACK!) que não me adiantaram de nada pois o metro não tem funcionários para te auxiliar nos vagões, além de não haver rampas para entrar no vagão, e para fechar com chave de ouro, propus que o funcionário levasse minha cadeira enquanto meu namorado me carregasse a fim de sair da estação, e sabe o que ele respondeu com a maior cara de descaso? Eu não posso fazer isso, não tenho permissão ou seja, se vira aí neguinha.
Posso dizer que minha relação com NY foi de amor e ódio, pois por outro lado a cidade conta com inúmeras atrações, e como toda turista estive em quase todos os maiores clichês da cidade, como pegar no "testículo" do boi, não custa tentar, vai que dá sorte mesmo?
Foram apenas 4 dias, mas apesar do cansaço me diverti muito!







sábado, 14 de setembro de 2013

Visita a Ong FCSN

Essa semana tive mais uma lição de respeito e superação, estive na Federation for Children with Special Needs (http://fcsn.org/index.php), uma Ong que luta pelos direitos das crianças especiais dentro das escolas.
Soube dessa Ong através de uma outra brasileira, cadeirante que segue o nosso blog, a qual me falou sobre a Rhea, uma brasileira muito simpática que trabalha lá, a qual me recebeu com um sorrisão no rosto.
Logo que cheguei fiquei impressionada com a historia da Rhea, ela saiu do Brasil com 16 anos e trabalhava limpando casas junto a mãe aqui nos EUA, mesmo com sua deficiência sempre lutou por sua independência; ela esta aqui há mais de 20 anos e hoje é uma das coordenadoras da Ong.
A FCSN tem como princípio auxiliar crianças especiais a garantirem seus direitos dentro das escolas, além de fornecerem cursos para formação de Advocates.
Esse curso capacita a pessoa a requerer todos os direitos e melhorias dentro das escolas podendo ser realizado por pais de crianças especiais ou por qualquer outra pessoa que se interesse em trabalhar na área, pois com o certificado de Advocate você  se torna um profissional com direito a remuneração como qualquer outro trabalho.
As escolas contam com uma equipe de profissionais entre psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos que são responsáveis pela avalição das crianças, por exemplo se a criança necessita de um outro profissional na sala de aula pra ajuda-la na escrita, ou um material em braile; além de avaliarem o progresso dos mesmos após 1 ano para verificar se houve melhoras e estão aptos a continuarem na escola regular. Aqui existe uma organização e um apoio financeiro muito grande para incentivar essas crianças a tornarem-se adultos independentes, só para se ter uma ideia, 95% das crianças especiais estão matriculadas em escolas regulares, aqui a escola é obrigada a se adequar aos alunos.
Outro relato que me deixou impressionada foi a existência do chamado Foster Parents, são pessoas treinadas para cuidar de crianças deficientes que são abandonadas até que o governo encontre uma família definitiva, esses Foster Parents recebem remuneração, ou seja isso garante que essas crianças tenham assistência durante esse tempo.
Posso dizer que essa viagem tem me ajudando não só a melhorar meu inglês, mas principalmente minha visão de mundo, foi uma visita emocionante!
Para quem quiser conhecer mais um pouco sobre a Ong:  http://fcsn.org/index.php


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Museu e Chinatown

Uma das coisas que me fizeram optar por Boston foi a variedade de museus que existem por aqui, e eu como pessoa curiosa que sou fui conferir.
Estive pela 2º vez no Museum of Fine Arts, e mesmo assim ainda não consegui ver tudo, porém posso garantir que é 100% acessível. Gente eu amo tudo que se refere a arte e design em geral, então imagina que não fiquei lá por horas me deliciando em cada sala.
O museu conta com um acervo variado, entre África, Europa, Asia e América onde pude conhecer obras que só havia visto nos livros como Monet, Van Gogh e o tão esperado Degas.
Para completar minha alegria o museu esta com uma exposição sobre a historia do Hippie Chic, para quem não sabe sou estilista e vocês podem imaginar minha empolgação, a alegria foi tanta que me perdi dos "coleguinhas" da classe...hihihi
Como o tempo é curto estou tentando conhecer um pouco de tudo em Boston, e como todo viajante fiz uma visitinha em Chinatown, apesar de Boston ser quase toda acessível não pude dizer o mesmo de lá, as ruas são sujas e as calçadas são quase iguais as do Brasil, porém mais uma vez me surpreendi, tenho um amigo Chinês e o mesmo se prontificou a me ajudar sem que eu pedisse nada, as pessoas criam um vinculo tão grande com você que quando vejo já tem alguém penduradinho na minha cadeira, ou procurando os elevadores e acessos para facilitar minha vida...FOFOS DEMAIS!
A mesa contou com integrantes de diversas partes do mundo, Brasil, Venezuela, Colombia, Turquia e China, é muito divertido e interessante quando você se vê obrigado a conversar em outra língua, apesar de tudo parecer meio estranho, no final todo mundo se entende, porém apesar da carinha de felicidade da foto a carne "tarra boa não", gostinho estranho...rs









domingo, 1 de setembro de 2013

E não é que o nosso Guia esta passeando por mais lugares??

Galera não pude deixar de compartilhar minha felicidade com vocês, nosso guia esta dando uma voltinha pelo Brasilfiz um resuminho para vocês vibrarem comigo!!! Valeu


sábado, 31 de agosto de 2013

Centro de reabilitação - Boston

Essa semana estive no Spaulding Hospital, um centro de reabilitação aqui em Boston e tive um exemplo de respeito pelos pacientes.
O centro conta com um prédio de 8 andares muito bem divididos; como aqui tudo é muito controlado eu não pude tirar muitas fotos, porém dei o jeitinho brasileiro e fiz um filminho “clandestino” afinal não conseguiria explicar com palavras tudo que vi ali.
Comecei pelo setor de fisioterapia, o centro fica em Charlestown, de frente para o porto de Boston, a sala é cheia de janelas de vidro e os aparelhos mais monótonos ficam de frente para o porto, ou seja, você fica lá pedalando e curtindo a vista, é lindo!!!
Seguindo para uma outra sala a Catarina(fisioterapeuta que me acompanhou) me mostrou a Lokomat, mesmo aparelho que temos na AACD em São Paulo, achei muito legal a forma que eles tem para transportar o paciente do tatame até a esteira, é tudo feito através de um guincho, ou seja, o fisioterapeuta é poupado de grandes esforços, além disso eles tem uma parede cheia de coletes de diversos tamanhos, dessa forma os coletes ficam totalmente ajustados para seus pacientes.
Agora a parte que mais babei, o Exoesqueleto, juro que tentei dar uma voltinha gente, usei da minha cara de pau, mas não rolou, eles são extremamente metódicos e aqui  Não é NÃO L.
Eles realizam treinos com o exoesqueleto por 1 hora, ou seja você consegue estimular muito o corpo do paciente. Depois estive no setor de próteses, Catarina contou que eles realizam muitas pesquisas para desenvolver próteses de qualidade, porém não havia ninguém por lá e não consegui ver muita coisa.
Descendo mais um setor conheci a sala de musculação que conta com muitos aparelhos, perguntei a ela se todos tem direito a realizar os tratamentos, ela disse que a maioria das pessoas tem plano de saúde, porém caso contrário o governo proporciona o tratamento no Spaulding, questionei se haveria uma lista de espera (tipo aquelas do Brasil que o paciente fica meeeeses esperando) ela disse que em 2 semanas no máximo o paciente já inicia o tratamento após uma avaliação médica.
Finalmente o setor que eu estava alucinada para ir, o de esportes, eles contam com um centro gigantesco onde você pode fazer remo, canoagem, Wind surf, tênis, bicicleta, esquiar na água, mergulho, golf e mais tantas outras atividades. Como o centro fica de frente para o porto os esportes aquáticos são realizados lá, eu optei pelo Wind Surf, no meu caso tive de pagar pois não sou americana e não faço tratamento lá.
Imaginem a minha felicidade, como já disse aqui, eu fiquei mais uma vez como “pinto no lixo”, fui assessorada por 2 treinadores que ajudam a segurar a vela pois é muito pesada, porém realizar treinos com aquela vista não tem preço, depois encerrei com umas pedaladas na handbike, delíciaaaaaaaaaaaaaa.

Segue algumas fotinhos e um vídeo mostrando um pouco desse lugar maravilhoso, é gente,  temos muito o que aprender com esse povo!
 http://www.youtube.com/watch?v=BIyc9rsDWEE&feature=youtu.be