domingo, 27 de outubro de 2013

Filadélfia

Apesar dos meus esforços não tenho tido tempo suficiente para escrever com mais frequência, por isso relato hoje a viagem que fiz para Filadélfia no mês passado.
Alugamos um carro e partimos, apesar das diferentes nacionalidades em um mesmo carro, a viagem foi recheada de risadas, andanças, muiiitas andanças, eu achava que apenas eu tinha problemas em localizar lugares, mas descobri que esse não é um problema inerente apenas as mulheres, os homens também tem minha gente ...rs
Como a viagem é cansativa(levamos 6 horas para chegar) no primeiro dia só restaram forças para um banho e cair na cama; já no segundo dia partimos para os pontos turísticos. A cidade é linda, limpa e como sempre acessível,  cheia de rampas e calçadas rebaixadas o que já é uma são constante por aqui, e apesar de não pararmos um só minuto deu para aproveitar bem.
O ponto alto da viagem foi a minha tentativa de "abrasileirar" um amigo Coreano, que apesar da timidez e do rigor característicos lá de sua terrinha, ele cedeu ao "sexy face" e surpreendentemente posso dizer que ele ganhou em disparada de todos os outros candidatos.
Filadélfia deixou saudades, mas as memórias e os momentos compartilhados com cada um dos meus novos amigos sem dúvida nenhuma serão lembrados para o resto da minha vida, valeu "CRAZY PEOPLE!"




quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Viajando com os amigos

O destino deste final de semana foi Salem, a cidade conhecida pelas bruxas, como agora é época de hallowen e aqui os americanos encarnam o espírito da coisa, resolvi lá conferir.
Um dos pontos altos da viagem foi a ida de navio, Salem fica pertinho, mas como eu adoro água e o dia estava propício optamos pelo "ferry", em apenas 40 minutos estávamos lá. A cidade em si não é muito grande e como tínhamos pouco tempo optamos por conhecer mais a cidade ao invés de ficarmos presos aos museus. Apesar do clima de terror Salem é muito acolhedora, as casinhas parecem um cenário, são quase sempre muito parecidas e tudo extremamente limpo e acessível.
Nos arriscamos na casa assombrada em 3D e apesar de não ser nada assustadora me diverti com a minha amiga Simone se pelando de medo, ou seja, o terror para mim virou comédia...rs
Paramos para um típico almoço americano, com direito a hambúrguer e batata frita e Coca-Cola, na volta pegamos um trem e as 20:00 pm já estava de volta a Boston.
Já no domingo resolvi testar minhas habilidades e tentar passear sozinha, destino, uma regata no Charles River. Saí de casa as 13:00 e não me comuniquei com ninguém, queria realmente sentir aquela sensação que sempre senti quando me aventurava por algum lugar desconhecido e foi a melhor coisa que eu fiz. Apesar do frio na barriga, o medo de cair ou algo do gênero a felicidade que senti quando me vi de fronte ao rio que escolhi como destino só fortaleceu ainda mais a minha sede de conhecer o mundo, percebi ali que apesar do cansaço que senti em meu corpo, minha mente foi mais forte e só reforçou o que venho constatando, sim, eu posso chegar aonde eu quiser.
Claro, a vista ajudou a fechar com chave de ouro!






 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Lar doce lar

Eu sempre acreditei em Deus, e apesar de tudo que houve comigo me considero uma pessoa abençoada e de muita sorte, e para comprovar isso lhes apresento minha família em Boston.
Sabe aquelas histórias que costumamos ver em novelas,  sobre pessoas extremamente generosas e de bem com a vida, pois bem, posso dizer que tenho vivenciado isso.
Estava eu em minha primeira semana nos EUA, eis que recebo uma inusitada mensagem de uma linda jovem, brasileira e cadeirante me convidando a conhecer sua família, sim people, apesar da carinha de pirralha, a Greise tem 4 lindos filhos e mora aqui em Boston há 8 anos, vê se não tem um dedinho lá de cima ???
Como típica geminiana a curiosidade de conhece-la falou beeem alto, e topei na hora, foi simpatia a primeira vista, tanto por ela, como por toda a família.
Quando optei por viajar pensei que minha maior experiência seria a superação dos medos, porém a vida sempre me oferece umas portinhas surpresas, e no caso dessa família foi tipo a "porta da esperança", aquela que vinha com todos os presentes que você sonhava e mais um pouco(sim, sou velha gente, isso é do tempo que o Silvio Santos ainda tinha cabelos acaju).
No meu caso os presentes vieram em forma de amor, amizade e alegria, muitaaaaaaaaa alegria!
Tenho aprendido muito durante essas quase 3 semanas com a família Pezzin, mas sem dúvida nenhuma o que mais pude notar foi  a generosidade e o amor que  transbordam nessa casa, todos os dias ao chegar sou recebida com sorrisos sinceros e uma solidariedade sem tamanho que me deixa comovida e me faz acreditar que posso ser uma pessoa melhor, além do plus, sim, eu estou sendo tia postiça, imaginem só ter 2 pimpolhinhos te esperando e felizes porque você chegou?! Certamente sentirei muita falta disso.
Não tenho palavras para agradecer a cada um de vocês, porque sim, cada um deles me ajudam a sua forma, e podem acreditar, é totalmente de coração.
Obrigada família  Pezzin por embarcarem no meu sonho!




quinta-feira, 10 de outubro de 2013

e por falar em escola...

Hoje é dia de falar da Embassy School,  não poderia deixar de contar o quanto fui bem recebida e assessorada pela escola, ainda no Brasil eu ficava imaginando como seria estar aqui sozinha e se teria algum problema na parte de acessibilidade, mas fui totalmente surpreendida, a escola conta com uma acessibilidade exemplar.
 Como mencionei em outro post fiquei tensa durante meu primeiro dia, ficava imaginando
como seria estar no meio de tanta gente sem dominar a língua, ou principalmente como seria
estar em uma sala de aula como cadeirante ou até mesmo se eu conseguiria usar o banheiro
a tempo de pegar a outra aula, enfim, só quem passa pela situação vai entender o que estou
falando.
O que posso falar com toda certeza é que esses medos ficaram para traz, fiz inúmeros amigos
por aqui, e das mais variadas partes do mundo, lógico que se você ficar ali quietinha no canto
da sala ninguém fará muita questão de ir lá, aqui o tempo voa, e todo mundo está interessado
em fazer mil atividades por dia, então se quiser fazer parte você tem se jogar, e é o que tenho
feito desde meu primeiro dia, tá certo que o fato de eu ser quase um “louro josé” me facilitou
a vida, mas aos mais tímidos fica a dica.
Agora falando sobre as aulas e a escola, tenho aula das 8:30 até o 12:00, porém acordo as 5:30
para me preparar e pegar o  metro e agora sozinha (simmmmmmmmmmmmm, aqui eu
consigo andar pelas ruas e fazer tudinho) . Assim que chego vou para
minha sala, porem os primeiros dias são sempre mais difíceis para  acostumar o ouvido, como estou mudei para o "level 5" agora estou tentando me acostumar de novo, mas já estou me adaptando.
Você tem um pouco de tudo, gramática, “listening” e conversação, o mais legal é que mesmo
após as aulas você continua treinando, uma vez que você vai conhecer os pontos turísticos
e no meu caso eu chamo meio mundo para vir junto, chineses, coreanos, venezuelanos,
colombianos, mexicanos, tudo junto e misturado, É MUIIIIIIIIIIIIIITO LEGAL!
No intervalo desço (eles tem um elevador para deficientes) e utilizo o banheiro que também é
adaptado e gigantesco. Os primeiros dias apanhei um pouquinho, pois passar sonda na cadeira
é meio complicadinho para mim, porém como tudo na vida a gente dá um jeitinho.
A sala nova tem aquelas cadeiras com mesinha acoplada, então logo providenciaram uma
mesa  mais alta onde eu pude assistir as aulas confortavelmente sem problemas.
O que posso dizer? Que esse lugar nao poderia ser mais fantastico e o desafio de estar sozinha esta sendo superado com mais facilidade do que eu imaginava.
Pra quem tiver interesse e quiser conhecer a escola segue o link:
www.embassyces.com/
Fiz um videozinho para vcs visualizarem melhor:



 

 

sábado, 5 de outubro de 2013

NY e a aventura continua

Como alguns já devem ter visto, publiquei uma foto voltando para Boston, pois é people, eu resolvi encarar o desafio e estou aqui alone.
Tenho recebido diversos e-mails de pessoas que como eu amam conhecer novos lugares porém, tinham receio devido as suas limitações, isso me encorajou, portanto aí vai o meu super obrigada, vocês me tornaram mais fortes.
Estou hospedada na casa de uma família de Brasileiros, que moram em Boston há quase 15 anos, e sabe o mais inusitado? Conheci a Greise através do blog, a qual me add no facebook e me convidou para um passeio em Boston. Eu que gosto "pouco" de conhecer gente nova topei o convite logo de cara e foi simpatia a primeira vista, é uma família LINDA! Ficarei aqui  por mais um mês, porém o friozinho na barriga começou mesmo na hora de pegar o trem e viajar sozinha até NY.
Posso dizer que há muito tempo não tinha me sentido tão feliz, o fato de voltar a viajar sozinha após 7 foi quase igual a minha primeira vez indo para escola sem pai nem mãe para levar ou buscar, meu coração estava acelerado e a insegurança de que algo pudesse dar errado foram inundadas por uma sensação de liberdade juntamente com uma voz interior que gritava dentro de  mim quando finalmente me posicionei e vi o trem partir, "é garota, você conseguiu vencer mais um obstáculo", e eu que sou movida a desafios só pude olhar para o céu e agradecer a Deus por sentir isso novamente.
Chegando em NY já pude notar uma grande diferença ao rodar pelas ruas, apesar da grande maioria ter guias rebaixadas nem todas são fáceis de deslizar e a quantidade de lixo que é jogada nas calçadas me desanimaram um pouco, já que em Boston eu consigo transitar sozinha em todos os lugares.
Porém, a surpresa mais desagradável foi o metro, logo no primeiro dia eu estava animadíssima para conhecer os principais  pontos turísticos, porém ao chegar na estação me deparei com 2 escadas e um elevador com uma placa dizendo que não estava funcionando, logo fui buscar informação(ah, o pessoal em NY tem muita pressa e para quem esta aprendendo a língua como eu, poderá sentir a sensação idêntica ao da propaganda do CCAA, quando ele menciona SHARK ATTACK!) que não me adiantaram de nada pois o metro não tem funcionários para te auxiliar nos vagões, além de não haver rampas para entrar no vagão, e para fechar com chave de ouro, propus que o funcionário levasse minha cadeira enquanto meu namorado me carregasse a fim de sair da estação, e sabe o que ele respondeu com a maior cara de descaso? Eu não posso fazer isso, não tenho permissão ou seja, se vira aí neguinha.
Posso dizer que minha relação com NY foi de amor e ódio, pois por outro lado a cidade conta com inúmeras atrações, e como toda turista estive em quase todos os maiores clichês da cidade, como pegar no "testículo" do boi, não custa tentar, vai que dá sorte mesmo?
Foram apenas 4 dias, mas apesar do cansaço me diverti muito!