terça-feira, 25 de novembro de 2014

Minha escola de Inglês

A comunicação é uma das minhas maiores necessidades, acho que isso é um mal de família, pois todo mundo em casa veio com esse talento para Louro José, sim, eu sou dessas pessoas que puxam assunto na sala de espera, que ficam nervosas com aqueles minutos de silêncio e  que também fazem amigos na fila do caixa!
Sempre gostei de conhecer pessoas e culturas diferentes, e quando a internet já não me supria mais, fui atrás das ferramentas para mergulhar fundo, e a principal delas foi o Inglês.
Tem coisa mais chata do que tentar ler aquele livro que você sempre quis porém quando finalmente encontrou, o mesmo estava em outra língua? Ou quando um amigo resolve apresentar um colega  gringo e enquanto todo mundo conversa você fica ensaiando um "nice to meet you" morrendo de medo que o diálogo continue?
Eu passei por essas e outras situações que me moveram a querer aprender a língua, porém a  principal razão foi o desejo de poder vivenciar tudo que os outros países poderiam me oferecer, e confesso que o inglês foi uma da melhores partes.
É simplesmente fantástico poder conversar com pessoas de diversas partes do mundo sem ter a barreira da língua, trocar experiências e histórias me abriu um mundo de possibilidades.
É de suma importância que você futuro viajante e estudante faça uma pesquisa sobre o destino, mas tembém sobre a escola que pretende estudar, conheço muitas pessoas que não tiveram esse cuidado e acabaram se decepcionando.
Ao contrário disso, eu simplesmente me apaixonei pela EC School, logo no primeiro dia já fiquei impressionada com o teste classificatório, o cuidado em analisar desde o listening, gramática e writing me deixou confiante de que eu estava no lugar certo, além disso os funcionários são extremamente atenciosos, e em todas as vezes que necessitei de auxílio eles estavam aptos e dispostos a me ajudar.
Apesar de parecer clichê achei as aulas muito dinâmicas, e uma das principais qualidades, os professores são muito pacientes e solícitos com pessoas que como eu tem muuuuuitas duvidas e amam perguntar..heheheh
Como a proposta do nosso guia é facilitar a vida de vocês resolvi fazer um filminho rodando por toda a escola, boooora assitir!!!



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Biodome + Planetário + Cassino

Para os estreantes de Montreal como eu, o Biodome , deve ser visita obrigatória, lá você poderá conhecer como são os 4 ecossistemas das Américas como por exemplo
a  floresta tropical, típica na América do Sul, floresta de maple Laurentiana, que reproduz o deserto norte-americano; golfo de St. Lawrence e as regiões sub-polares.
O barato dessa visita é que você pode ver e sentir as diferenças de cada ecossistema, bem como conhecer os respectivos animais de cada um deles, o mais legal p/ mim foi poder sentir essa mudança climática de um setor para o outro, ou seja, um lugar era mais abafado, o outro mais úmido, o outro um frio da pemba e assim vai...
Como o Planetário era logo ao lado fomos conhecer no mesmo dia,  mas francamente de 0 a 10 dei 5,5!
 Calma, ele vale a visita que é dividida em 2 sessões, mas na minha opinião poderia ter ficado só na primeira apresentação...rs
A sala tem o formato de uma cúpula, onde são projetadas imagens MARAVILHOSAS no teto, onde você parece entrar no céu e quase abraçar o sol, sério, é realmente impressionante e lindo, e para os andantes achei ainda mais legal, pois você pode deitar nas almofadas do chão e assistir tudo como se estivesse no quintal de sua casa.
A segunda sessão que fica em outra sala já é mais monótona(na minha humilde opinião), e eu que não sou muito fã de astronomia não me empolguei muito em ficar vendo as zilhões de constelações ! A notícia ruim é proibido fotografar, então infelizmente essa atração não poderei mostrar a vocês.
E o Cassino Michele? Bommmmmmm, eu fui lá apenas para conhecer, afinal nunca estive em um, porém a quantia de $5,00 para gastar nas maquininhas não me permitiu muitas experiências na jogatina.
Fiquei impressionada com o número de velhinhos que encontrei por lá, principalmente com os que mesmo debilitados ficavam vidrados no jogo, sério, tinha um até no oxigênio e jogando sem parar!
Como usei o paratransit na ida e na volta, e a entrada é FREE achei que valeu a pena ir sim, principalmente por ver algo que só havia visto nos filmes, mas sinceramente, acho que só iria novamente se fosse para jantar e tivesse um din din sobrando, pois o menu não é muito barato, sendo assim fui de bucho cheio e só comi uma sobremesa mega ultra power delícia...hehehe
A parte que mais curti mesmo foi a banda, que tocava os clássicos como New York, I've got you under my skin entre outros sucessos do Sinatra que eu adoro(tá, sou meio velha gente), além disso me diverti muito vendo os velhinhos se jogando na PIXXXTA sem medo de ser feliz!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Já pensou em comer no escuro e ser servido por deficientes visuais? No O Noir é assim !!!

Sabe aquelas experiências que você guarda para o resto da vida? Essa foi uma delas, fiquei sabendo do O Noir através de uma amigo, um restaurante cujo o staff é composto por deficientes visuais, que irão guia-lo e servi-lo num salão totalmente as escuras, ou seja, o deficiente passa a ser você(no meu caso duplamente) e eles, apenas pessoas que veem e sentem a vida de uma maneira diferente, já que em locais acessíveis(eles tem piso tátil) eles são totalmente capazes e independentes como qualquer pessoa.
A noite além de cooperar(o clima estava bem agradável) eu combinei de conhecer uns brasileiros que já moram na cidade faz algum tempo, uma delas já havia ido, mas o casal também experimentaria essa experiência comigo.
Logo que cheguei ao restaurante, pensei que o mesmo estava fechado, pois além da entrada ser bem discreta, não conseguia visualizar nenhuma luz, barulho ou algum sinal que aparentasse algum movimento, minutos depois minha amiga ligou avisando que estava chegando e que a entrada era daquele jeito mesmo.
No momento que entrei já comecei a entrar no clima, o hall é mais escurinho, e você pode ficar bebendo algo enquanto espera sua vez, o menu é bem democrático, e também oferecem opções para vegetarianos.
Os pratos não são baratos, (a partir de $34,00 + tax) portanto não escolhi a opção de Menu Surpresa para a janta, mas para entrar no clima resolvi pedir para a sobremesa.
Entramos enfileirados e o garçom que é deficiente visual (esse por exemplo tinha 10% de visão) nos levou para uma sala TOTALMENTE escura. Sim, é uma sensação muito diferente, e nos primeiros minutos confesso que fiquei com um pouco de taquicardia, principalmente porque no meu caso eu estava sobre rodas e não sentia nem o piso tátil, ou seja, me senti sem referencia nenhuma.
Uma situação engraçada foi em relação ao inglês, não sabia o quanto o visual me ajudava, e tive dificuldade em entender o que o garçom estava falando sem enxerga-lo.
Passado os primeiros minutos, começamos a relaxar e conversar, foi algo muito especial, pois passamos a ser movidos pelos outros sentidos, os sons parecem mais altos, o tato se faz essencial pois foi através dele que encontrei os camarões que pedi(sim, meti o dedão no prato, não teve jeito...rs) e o paladar ficou mais aguçado, principalmente no menu surpresa que estava DIVINO.
Quanto ao jantar a comida estava boa, mas nada demais, o que valeu mesmo foi a experiência de pode vivenciar aquele turbilhão de sensações e com pessoas divertidas tudo fica ainda mais perfeito!
O restaurante fica na região central, e no meu caso foi ainda mais fácil, pois ele estava bem em frente a minha escola e há apenas 3 quarteirões do hotel.
Para aqueles que planejam ficar numa regiãoo mais distante, agendar o Paratransit é uma mão na roda, pois eles podem leva-lo e busca-lo !
 Segue abaixo a experiência antes de entrar e depois...hehehe

                     Antes:

                               
                     Depois: