Recebo muitos e-mails com a mesma dúvida, então vamos as dicas!
Primeiro de tudo, quando o assunto é viagem eu recomendo o auxílio de uma agência de turismo, principalmente em casos como o nosso, claro, existem agências e agências, por isso o primeiro passo é escolher um lugar que te passe confiança e principalmente se mostre proativo em buscar o máximo de informações sobre todas as necessidades a serem atendidas, se quiserem a minha indicação é só clicar na logo da Information Planet logo ao lado, eles são demais!
Para quem nunca fez um voo internacional vou explicar como funciona, logo no aeroporto o deficiente recebe o auxílio de um funcionário que irá acompanha-lo até chegar a poltrona, como o espaço dentro da aeronave é bem estreito, o passageiro com limitações para andar como eu, é colocado numa cadeira e levado pela equipe até a poltrona!
A questão do banheiro foi a única coisa que realmente deixou a desejar, como sou muito alta costumo usar a sonda intermitente(aquela que mostrei no primeiro vídeo antes da viagem) pra facilitar, porém quando cheguei para desprezar o saquinho eu não entrava no banheiro. Apesar de tudo, a equipe foi extremamente atenciosa, e sofereceu ajuda na transferência até o vaso, porém preferi ficar na cadeira, e tive que improvisar com um tapume.
Com relação a acessibilidade dentro do quarto, não tive problemas, porém grande parte dos hotéis com quarto acessível contam com banheira, fornecendo apenas barras laterais e um banquinho sem encosto, ou seja, sem chance!
Optei em comprar uma cadeira de banho(dava p/alugar, mas preferi comprar e trazer p o Brasil), a qual é encaixada na banheira de forma que o deficiente consiga fazer a transferência sem problemas,
com relação ao espaço do quarto, transitei super bem, além de grande é bem confortável!
Uma coisa bacana desse hotel é a cozinha aberta para os hospedes, ela fica localizada no mesmo andar da lavanderia(sim, vc mesmo pode lavar suas roupas no hotel) lá vc pode cozinhar a vontade, e isso para quem planeja uma viagem econômica é uma ótima opção, além disso, toda vez que descia era uma oportunidade de treinar o inglês, já que a cozinha estava sempre lotada de gringos que quase sempre ADOOORAM os brasileiros!
gostei dos detalhes da sua viagem, não era cadeirante andava de aparelho ortopédico e muletas mas a 1 ano cai e lesionei um tendão do ombro então enquanto ele não se fortalece pra me sustentar de novo estou uma cadeirante e descobrindo tudo a esse respeito, andar de muletas é bem mais fácil agora com a cadeira me sinto perdida, apesar de estar mais segura do que quando andava, pois me parece que fico muito restrita a ver sempre se a cadeira passa pelas portas se não vou passar apuros num banheiro sem barra, se vai ter como subir e descer, enfim valeu curto muito suas postagens
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