sábado, 5 de outubro de 2013

NY e a aventura continua

Como alguns já devem ter visto, publiquei uma foto voltando para Boston, pois é people, eu resolvi encarar o desafio e estou aqui alone.
Tenho recebido diversos e-mails de pessoas que como eu amam conhecer novos lugares porém, tinham receio devido as suas limitações, isso me encorajou, portanto aí vai o meu super obrigada, vocês me tornaram mais fortes.
Estou hospedada na casa de uma família de Brasileiros, que moram em Boston há quase 15 anos, e sabe o mais inusitado? Conheci a Greise através do blog, a qual me add no facebook e me convidou para um passeio em Boston. Eu que gosto "pouco" de conhecer gente nova topei o convite logo de cara e foi simpatia a primeira vista, é uma família LINDA! Ficarei aqui  por mais um mês, porém o friozinho na barriga começou mesmo na hora de pegar o trem e viajar sozinha até NY.
Posso dizer que há muito tempo não tinha me sentido tão feliz, o fato de voltar a viajar sozinha após 7 foi quase igual a minha primeira vez indo para escola sem pai nem mãe para levar ou buscar, meu coração estava acelerado e a insegurança de que algo pudesse dar errado foram inundadas por uma sensação de liberdade juntamente com uma voz interior que gritava dentro de  mim quando finalmente me posicionei e vi o trem partir, "é garota, você conseguiu vencer mais um obstáculo", e eu que sou movida a desafios só pude olhar para o céu e agradecer a Deus por sentir isso novamente.
Chegando em NY já pude notar uma grande diferença ao rodar pelas ruas, apesar da grande maioria ter guias rebaixadas nem todas são fáceis de deslizar e a quantidade de lixo que é jogada nas calçadas me desanimaram um pouco, já que em Boston eu consigo transitar sozinha em todos os lugares.
Porém, a surpresa mais desagradável foi o metro, logo no primeiro dia eu estava animadíssima para conhecer os principais  pontos turísticos, porém ao chegar na estação me deparei com 2 escadas e um elevador com uma placa dizendo que não estava funcionando, logo fui buscar informação(ah, o pessoal em NY tem muita pressa e para quem esta aprendendo a língua como eu, poderá sentir a sensação idêntica ao da propaganda do CCAA, quando ele menciona SHARK ATTACK!) que não me adiantaram de nada pois o metro não tem funcionários para te auxiliar nos vagões, além de não haver rampas para entrar no vagão, e para fechar com chave de ouro, propus que o funcionário levasse minha cadeira enquanto meu namorado me carregasse a fim de sair da estação, e sabe o que ele respondeu com a maior cara de descaso? Eu não posso fazer isso, não tenho permissão ou seja, se vira aí neguinha.
Posso dizer que minha relação com NY foi de amor e ódio, pois por outro lado a cidade conta com inúmeras atrações, e como toda turista estive em quase todos os maiores clichês da cidade, como pegar no "testículo" do boi, não custa tentar, vai que dá sorte mesmo?
Foram apenas 4 dias, mas apesar do cansaço me diverti muito!







Um comentário:

  1. Ei, Michele! Que bom que está ousando cada vez mais e tendo estas experiências tão gratificantes!

    Cheguei de NY há quinze dias e amei a experiência. Estou contando tudo em meu blog! Mas há problemas de acessibilidade sim, como os que vc apontou e ainda outros.

    Quanto ao fato de o funcionário não poder ajudar, é assim mesmo. É comum, nos Estados Unidos, as pessoas entrarem na justiça se ocorrer algum incidente, mesmo se estiverem recebendo ajuda e a situação não for intencional. As pessoas não vão se expor a isso... E, quando são funcionárias, não têm mesmo permissão para ajudar.

    A Kênia viveu uma situação em Boston, em que os funcionários não puderam ajudar. Vou pedir a ela para lhe contar.

    Ah! Queria saber se vai publicar algo sobre o hotel em que ficou!

    Grande beijo e muito sucesso por aí! Estou permanentemente na torcida!

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